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Pra tudo começar na quinta-feira: o enredo dos enredos

_Obra, que lança um olhar inédito sobre a história do Carnaval do Rio de Janeiro, conta com prefácio da carnavalesca Rosa Magalhães, texto da orelha da historiadora Raquel Valença e ilustrações do carnavalesco Fernando Pamplona, morto em 2013

A data, às vésperas do Carnaval, e o local, um dos berços do samba carioca, não foram por acaso. É com um encontro informal, regado a cerveja e música, que Fabio Fabato e Luiz Antonio Simas escolheram lançar “Pra tudo começar na quinta-feira”, uma leitura inovadora sobre o Carnaval carioca a partir dos enredos das escolas de samba e seus carnavalescos. O evento terá ainda bate-papo com o também escritor Alberto Mussa.

O livro se divide em duas partes: na primeira, os autores analisam, a partir de uma vasta pesquisa, a relação dos enredos das escolas de samba com o contexto histórico, político e social do País.

É assim que sabemos  que na era Vargas temas nacionalistas eram bem vistos e que as epopeias de herois negros só começaram a ser relatadas a partir da década de 60, com os movimentos de independência dos países africanos.

E, ao contrário do que se imagina, enredos baseados em orixás e entidades do candomblé só tiveram espaço na década de 70 ao mesmo tempo em que os que exaltavam as conquistas do governo começaram a adentrar a avenida. E por aí vai, até chegar à tendência pouco espontânea dos enredos patrocinados dos anos 2000.

A segunda parte trata do papel dos carnavalescos e sua importância para a história das escolas de samba do Rio de Janeiro. Antes vistos como personas non gratas, verdadeiros intrusos nas comunidades, estas figuras se tornaram respeitadas e peças-chave no processo de desenvolvimento e inovação dos desfiles ao longo dos anos.

Nomes como Fernando Pamplona, Joãosinho Trinta, Arlindo Rodrigues, Fernando Pinto, Rosa Magalhães, Renato Lage, Paulo Barros, Maria Augusta Rodrigues, Julinho da Mangueira, Viriato Ferreira e Max Lopes são retratados em toda a sua genialidade, criatividade, inovação, ousadia e (por que não?) humanidade – em histórias que contam os bastidores da festa.

O livro conta ainda com um espetáculo à parte: as ilustrações inéditas de Fernando Pamplona, produzidas para o livro “O Encarnado e o Branco” e que não foram utilizadas na ocasião. Elas foram gentilmente cedidas pela família do carnavalesco para a obra. Pamplona, morto em 2013, é tema da São Clemente no carnaval 2015.

Com uma abordagem inovadora do Carnaval carioca tecido nos galpões das escolas de samba do Rio de Janeiro, os autores conquistam o leitor pelo texto leve e bem-humorado que, embora seja calcado em sólidas pesquisas e dados históricos, é leitura acessível a todos – iniciados e não iniciados nos meandros da festa de Momo.

_Sobre os autores

Luiz Antonio Simas é historiador e escritor. Tem diversos livros e artigos publicados sobre a cidade do Rio de Janeiro e as culturas do samba e do Carnaval. Foi jurado do Estandarte de Ouro do jornal O Globo e é colunista do jornal O Dia.

Fábio Fabato é jornalista e escritor. Já foi comentarista de Carnaval da Rede Bandeirantes de Televisão e da Super Rádio Tupi, e também vice-presidente cultural da Mocidade Independente de Padre Miguel. É o curador da série de livros “Família do Carnaval”, biografias em crônicas das principais agremiações cariocas.

_Programa de Fomento à Cultura Carioca

“Para tudo começar na quinta-feira” foi contemplado pelo programa de Fomento à Cultura Carioca da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, dentro das comemorações dos 450 anos da cidade – constituindo-se numa verdadeira homenagem à cultura carioca e seus artistas.

_Serviço

Dia: 07 de fevereiro

Hora: 14h

Local: Largo de São Francisco da Prainha

Entrada gratuita

_Informações técnicas

180 páginas

R$ 35,00

Formato: 15x21cm

ISBN: 978-85-65679-28-2