O livro é resultado do trabalho colaborativo dos linguistas Daniel Silva e Adriana Lopes e da antropóloga Adriana Facina. A cada dia mais é possível perceber, ao redor do mundo, a reaproximação entre linguistas e cientistas sociais na compreensão dos problemas do mundo feitos e refeitos por meio da linguagem. Essa reaproximação é talvez uma forma de reatar um laço constituído na própria invenção moderna da linguística como ciência, o que teve estreitas relações com a fundação anterior da sociologia e, posteriormente, da antropologia.
Assim, a obra congrega pesquisadores do campo dos estudos da linguagem e das ciências sociais de forma mais ampla, interessados em entender a questão da sobrevivência e em produzir conhecimento novo e rigoroso sobre esse problema. Inspirada por autores que atravessam limites disciplinares, bem como por uma longa trajetória de pesquisa etnográfica em contextos periféricos, esta coletânea se propõe a pensar a questão do sobreviver, em sua relação com a linguagem, com a cultura, com a política e com a arte. Nesse sentido, a obra enfatiza não apenas as culturas de sobrevivência, mas também as escritas, os letramentos, as histórias e os testemunhos de sobrevivência.
Participam do livros os seguintes pesquisadores: Daniel N. Silva, Adriana C. Lopes, Adriana Facina, Raphael Calazans, Janaína Tavares, Junot Maia, Gustavo Coelho, Noemi Jaffe, Luiz Rufino, Verissimo Junior, Ruberval Ferreira, Renan Castelo Branco, Rodrigo Borba, Mariana Gomes Caetano, Osmundo Pinho, Bruno Coutinho de Souza Oliveira, Pâmella Passos, Dennis Novaes, Carlos Palombini e Henrique Freitas.
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