Luiz Antonio Simas recolhe as pedrinhas miudinhas brasileiras em 43 ensaios. Do samba ao forró, de Noel a Jackson do Pandeiro, entre caboclos e políticos, o historiador lembra de onde viemos e dá boas ideias para onde irmos. De preferência para bem longe dos descolados e da mania modernizadora de “profanar o sagrado e tornar provisório o que já transcendeu a esse próprio tempo”. O fio condutor dos diversos temas não podia ser outro: as raízes da cultura sacro-africana, mais do que herança, “fonte inesgotável de saber e encantamento”, como destaca Nei Lopes em seu prefácio.
Nesta segunda edição, além do acréscimo de textos, há também um posfácio escrito por Luiz Rufino, que destaca que o livro é uma “aprendizagem contínua de que mesmo vivendo em um mundo obcecado pelo paradigma da grandeza, podemos seguir perseguindo as miudinhas que nos alumiam, as histórias e saberes ancestrais de nossas aldeias”.
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