O livro reúne 11 ensaios de Eduardo G. Coutinho, doutor em Comunicação e Cultura e professor da UFRJ. Coutinho propõe uma reflexão que, baseada em autores como Antonio Gramsci e György Lukács, aponta para o papel da cultura popular nas disputas de classe pela hegemonia.
Como aponta Muniz Sodré, na quarta capa: “Talvez por excesso de ‘culturalismo’, a maior parte da crítica atual de cultura ressente-se da ausência de política no sentido pleno da palavra. Os textos de Eduardo Granja Coutinho neste volume trafegam ao contrário da maré, buscando por trás das enganosas transparências elementos ideológicos para um acerto de contas com o sentido e com a História. E isto se cumpre em português claro, sem cambalacho, numa relação de alegre respeito para com a língua”.