UM LIVRO
O melhor do livro é que inspirou o Mark Chapman.
“Uma porção de gente, principalmente esse cara psicanalista que tem aqui, vive me perguntando se eu vou me esforçar quando voltar para o colégio em setembro. Na minha opinião, isso é o tipo da pergunta imbecil. Quer dizer, como é que a gente pode saber o que é que vai fazer, até a hora em que faz o troço? A resposta é: não sei. Acho que vou, mas como é que eu posso saber? Juro que é uma pergunta cretina.”
O Apanhador no Campo de Centeio
J. D. Salinger
O Amok, pelo visto, não gosta muito de conversar. Foi sucinto nas respostas, mas nem por isso deixou de ser incisivo. Pelo visto também não gostou muito das perguntas, desejando que o entrevistador nunca mais visse um crepúsculo na vida. Mesmo com esse seu jeito nada carinhoso, ainda consegue conquistar alguns fãs. Personagem criado pelo cartunista Alberto Benett, Amok de vez em quando dá as caras no jornal Gazeta do Povo, de Curitiba e terá um livro com suas principais tirinhas lançado em julho, pela Mórula Editorial. Benett é ainda chargista da Folha de S.Paulo.
Com vocês a seção Perguntas Triviais para Seres Complexos (PTSC) com Amok, o nosso ser mais complexo até então.
_Amok, seu nome diz alguma coisa sobre você?
Falta muito para acabar esse interrogatório?
_Você tem medo da morte? Você já disse que não teria coragem de machucar seu “crânio fofinho”.
…
_Qual o seu problema com as pessoas extrovertidas?
Elas são meio chatas, expansivas, invasivas, teatrais. Normalmente parecem… felizes. Quem gosta de ver outras pessoas felizes?
_Você se acha bem representado pelos ídolos de sua época, como Justin Bieber e Luan Santana?
Eu adoraria vê-los… pendurados numa árvore.
_E no campo da literatura e do cinema, o que tem a dizer sobre a saga Crepúsculo?
Crespúsculo é o que eu queria que a pessoa que pensou nessas perguntas nunca mais visse na vida.