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PTSC #2 :: Sérgio Vaz

Foto: Marcelo Min

Esta semana, na seção Perguntas Triviais para Seres Complexos (PTSC), o blog da mórula conversou com o poeta e fundador da Cooperifa Sérgio Vaz. Sua história se confunde com a da Cooperifa, que há 11 anos realiza semanalmente – sempre às quartas-feiras – o Sarau da Cooperifa no Bar do Zé Batidão, na periferia de São Paulo. Essa história está retrada no livro “Cooperifa – Antropofagia periférica”, um dos três livros publicados pelo autor. Os outros são de poesia: “Literatura, pão e poesia” e “Colecionador de Pedras”.

Na sequência, Sérgio Vaz em cinco perguntas e um livro:


UM LIVRO
“A Esméria parou na frente dele e me chamou, disse para eu fechar os olhos e imaginar como eu era, com o que me parecia (…) Eu sabia que tinha a pele escura e o cabelo duro e escuro, mas me imaginava parecida com a sinhazinha. (…) Era muito diferente do que imaginava, e durante alguns dias me achei feia, como a sinhá sempre dizia que todos os pretos eram e evitei chegar perto da sinhazinha.”Um defeito de cor
Ana Maria Gonçalves
Editora Record, 2009

_O que você acha do título de ‘poeta da periferia’?
Não sei se mereço, mas agradeço. Esse título tem hora que ajuda, tem hora que atrapalha. Mas quem pode controlar a língua das ruas, né?

_Quem é esse ‘povo lindo e inteligente’ que você dialoga?
O povo da periferia, da favela, essa gente que adora um Deus chamado trabalho.

_O mundo precisa de mais poesia?
Mas é claro! Esse mundo precisa de governantes poetas (Sarney não vale).

_”Isso de ser exatamente o que se é ainda vai nos levar além”?
Sim, sonhar com as mão. Acredito nisso.

_Suas pedras têm quebrado muitas vidraças?
Muitas, inclusive a minha (risos).

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