A Mórula tem uma promoção especial para os apaixonados por Carnaval. Durante a época de folia, o combo “Pra tudo começar na quinta-feira”e “O samba serpenteia com o Escravos da Mauá” sai por apenas R$60.
Sobre os livros
Pra tudo começar na quinta-feira
Este é um trabalho com um recorte temático e espacial: ele versa sobre os enredos das escolas de samba do Rio de Janeiro e os seus criadores. A primeira parte aborda a conexão que existe entre os enredos das agremiações e os respectivos contextos históricos em que foram apresentados. A segunda parte apresenta e analisa a biografia profissional e a contribuição dos maiores carnavalescos, criadores de enredos, para o crescimento e transformação das escolas de samba do Rio de Janeiro desde 1960, quando a influência desses personagens passa a ser decisiva (e polêmica) para os rumos da festa.
A autoria é de Luiz Antonio Simas e Fábio Fabato. Simas tem diversos livros e artigos publicados sobre a cidade do Rio de Janeiro e as culturas do samba e do carnaval, foi jurado do Estandarte de Ouro do jornal O Globo e é colunista do jornal O Dia. Fabato é jornalista e escritor, foi comentarista de carnaval da Rede Bandeirantes de Televisão e da Super Rádio Tupi, e também vice-presidente cultural da Mocidade Independente de Padre Miguel. É também curador da série de livros Família do Carnaval, biografias em crônicas das principais agremiações cariocas.
O samba serpenteia com o Escravos da Mauá
Caroline Couto investiga como o bloco carnavalesco Escravos da Mauá tornou-se um fenômeno que chegou a atrair 20 mil pessoas em seus desfiles e mais de 2 mil nas rodas de samba às sextas-feiras no Largo de São Francisco da Prainha. A autora analisa a relação do bloco e de seus integrantes com a região Portuária do Rio de Janeiro, antes conhecida por sua degradação e história. Seguindo as pistas das pedras pisadas do cais, o Escravos foi crescendo ao invocar o passado da região, reinventando a tradição e reafirmando uma ideia de cidade que passa pelo encontro e afeto. Caroline segue a mesma trilha para, através da história do Escravos, entender o próprio contexto urbano que lhes serve de pano de fundo e força motriz.
A autora Caroline Couto é doutoranda em ciências sociais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre em antropologia pela Université de Montreal (UdeM), Canadá, se interessa por temas que envolvem cultura e política, consumo, performance e emoções. Publicou La culture comme ressource dans le Port de Rio de Janeiro: des groupes de samba et de carnaval au sein d’un processus de réaménagement urbain (Éditions Universitaires Européennes, 2015).