Subtotal:
R$60,00
Luiz Ricardo Leitão
Capa dura
Páginas: 560, coloridas
DVD encartado
Volume 4 da série Acervo Universitário do Samba
Dimensões: 160mm x230mm
ISBN: 978-86-9482-044-0
Ícone do carnaval carioca, este ensaio biográfico da superpremiada Rosa Magalhães engloba também um documentário produzido pelo Centro de Tecnologia Educacional da UERJ (CTE) e pelo Acervo do Samba UERJ. Na obra o público é apresentado às diversas facetas desse buquê, revelando a pintora, a cenógrafa, a figurinista e a carnavalesca oito vezes campeã dos desfiles das escolas de samba do Rio.
Ilustrado por desenhos da própria Rosa, além de fotos e documentos inéditos, nada escapa ao relato. A infância e a adolescência nos “anos dourados de Copacabana”, a passagem pela Escola de Belas Artes (EBA) nos “anos de chumbo” da ditadura, o aprendizado com mestre Pamplona no GRES Acadêmicos do Salgueiro, os 50 anos nos barracões do samba, a fértil carreira na cena teatral – iniciada em 1973 com a censurada peça “Calabar”, de Chico Buarque e Ruy Guerra –, os meandros da vida afetiva, bem como a concepção de megaespetáculos esportivos, como o PAN 2007 e a Olimpíada Rio 2016.
Filha do acadêmico cearense Raymundo Magalhães Jr. e da dramaturga paulista Lucia Benedetti, de quem herdou a pródiga fabulação e dramaticidade, a artista representa um dos mais fecundos encontros da cultura letrada com a arte popular em nosso país. Nos enredos “rocambolescos e dramáticos”, veem-se as rendas e o artesanato nordestino, ou a fauna e a flora do Brasil, ao lado de gravuras de Frans Post, Debret e Portinari, ou de ensaios de Montaigne e Sérgio Buarque de Holanda. Barroco, moderno e pós-moderno, o imaginário da moça prosa acolhe uma profusão de signos, “do Super-Homem ao anjinho”.
O autor, Luiz Ricardo Leitão, demonstra como o interesse pela pesquisa e a sedução pelo cinema e pela ficção científica, assim como as viagens que empreendeu pelos dois hemisférios com apoio do pai, estimularam Rosa a promover enlaces entre vários mundos. Em suas sinopses, vai-se do México ao Brasil e à Tailândia (“O ti-ti-ti do sapoti”, Estácio de Sá, 1987), camelos africanos desembarcam no Ceará do brioso jegue sertanejo (Imperatriz, 1995) e o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen visita o Sítio do Pica-pau Amarelo em terras paulistas (Imperatriz, 2005). Amante de barcos e navegações, a narradora é uma cronista de viagem – “de repente, de lá para cá; e dirrepente, de cá para lá” (Portela, 2018).
O livro conta ainda com a apresentação da museóloga Maria Luiza Newlands e da atriz Zeni Pamplona, além de posfácio escrito por Leonardo Bora, carnavalesco e professor da UFRJ.
You must be logged in to post a review.
There are no reviews yet.